Antes, vestir-me era algo que encarava com muita alegria. Podia fazer novas conjugações de peças e acessórios. Uns dias corria bem, noutros nem tanto, mas eu gostava. Tentava conjugar da melhor forma o que era fashion e o que me ficava bem, mas, de repente, tudo mudou. Quando penso no que vou vestir no dia seguinte, a única coisa que me vem à cabeça é que seria melhor ter um uniforme. Não consigo ser criativa, tendo de deixar de parte calças de ganga, saias curtas e manter os ombros tapados (apesar de esta última exigência não importar nada nesta altura do ano em que está um frio de rachar). Esta nova forma de vestir e calçar de segunda a sexta encontra-se para lá do limite das minhas competências. E a única coisa que se me afigura dizer é que é chato, muito chato, descobrir que, afinal, não tenho assim tanto jeito para o styling.
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