segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A rainha das arrumações

Chamem-me masoquista, doida, o que quiserem, mas eu gosto de arrumações, principalmente de gavetas e armários. Não sei muito bem porquê, talvez movida pela ideia romântica de encontrar coisas esquecidas lá bem no fundo. Nunca se sabe se se pode encontrar uma foto, quiçá uma carta, uma folha de agenda com uma qualquer anotação, mesmo que seja do género "mudei o óleo aos x kms", qualquer coisa a partir da qual se possa alvitrar todo um conjunto de hipóteses que sirvam de contexto ao objecto. Ultimamente, só me têm calhado arrumações monótonas, mas eu consigo sempre animá-las aumentando o espaço de arrumação livre, porque também adoro deitar coisas fora. Em minha casa, aquilo que já não tem uso ou valor sentimental vai para o lixo e ponto final. Não fico com qualquer peso na consciência por causa disso. As coisas que não me são emprestadas também me fazem algumas espécie, se for um livro, apresso-me a lê-lo para o devolver, tanto que tenho aqui um ao meu lado que trouxe da biblioteca e já hoje fui espreitar a data em que expira o prazo para o devolver. Parece que agora já há empresas que vêm a casa arrumar os roupeiros, por exemplo, o que me parece uma excelente ideia!


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