O carma, o destino ou qualquer outra designação para as coincidências da vida são qualquer coisa de extraordinário! Imaginem vocês que, nos meus tempos de secundário, um senhor que veio a ser (não me lembro se já era) Ministro da Educação visitou o meu estabelecimento de ensino e eu fui uma das pessoas que foi ler uma nota introdutória qualquer, cujo teor já desconheço. Apesar de uma vida inteira de timidez, lá fiz a minha parte sob o olhar de um auditório repleto e fui sentar-me na plateia já mais aliviada. Quando o dito Senhor iniciou o seu discurso, uma das primeiras frases que articulou foi para dizer que eu me tinha enganado a ler uma das palavras (acho que tinha uma cópia do texto na mão), não tendo sido um erro muito grave, foi o suficiente para abalar a minha mente de perfeccionista.
Muito tempo se passou e este episódio deixou de me perturbar, até que há cerca de um ano, por razões profissionais, tive de, não só contactar o mesmo Senhor, como também estar na sua presença, durante um longo dia. Nesse dia, toda aquela sensação de falha voltou a invadir-me, não foi agradável, mas foi o que tinha de ser!
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